Mulheres chegando e comércio na porta do templo. Ao fundo, Shiva e seu veículo, o touro Nandi |
Os elementos, na cultura de onde surgiu o Yoga, são tidos, de certa forma, como aquilo de que somos feitos. Se verificarmos na medicina Ayurvédica, cada um de nós tem uma quantidade (ou dominância) de cada um dos três doshas, relacionados aos três estados que ocorrem em toda a manifestação - tamas (inércia), rajas (movimento) e sattva (equilíbrio) - e relacionados, cada um também, a dois dos cinco elementos - o dosha kapha é relacionado à agua e também à terra, o dosha pitta é relacionado ao fogo e também à agua e o dosha vata é relacionado ao ar e também ao éter.
Shiva e Nandi (ao fundo na imagem anterior) |
Visitar os cinco templos, dos cinco elementos, foi como uma viagem interna. Foi um pouco como perceber minha relação com cada um deles, através também dos problemas que me aconteceram em algumas das visitas. Bem, não sei explicar exatamente o porquê, mas essa espécie de peregrinação interna me aconteceu com muita força, nas duas vezes, na Índia, e me faz pensar na apropriação poética que os Nathas - criadores do Hatha Yoga - fazem do território, como algo que está dentro de cada um de nós.
Dos cinco templos que visitamos em janeiro - Pancha Bhuta Stalam - só não havia publicado nada, até agora, do último, Prithivi Lingam Temple, ou Ekambaranathar Temple, dedicado ao elemento terra, em Kanchipuram, ainda no estado Tamil Nadu.
Sim, terra é o elemento mais denso. (Mas, é sempre bom tomar cuidado com os juízos muito fáceis, às vezes rasos.)
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