domingo, 20 de outubro de 2013

NUM "BARRANCO" OU NA "ÁRVORE DO YOGA"?

Em minhas leituras dessa semana, lembrei-me de comentários tantas vezes repetidos sobre problemas na prática do Yoga. (Por conta de um artigo publicado na Folha de São Paulo, até voltei a compartilhar recentemente um artigo postado neste blog no início do ano passado.)

Pensei nisso tudo também por causa das desculpas que sempre encontramos para não fazer coisas positivas para nós mesmos. E, pensando nestas desculpas e nesta inércia, sincronisticamente, em uma das aulas da semana, um aluno se lembrou que eu disse - aprendido de Iyengar -, que nosso corpo é preguiçoso, que quer mais é "que o mundo acabe num barranco pra morrer encostado". 

Mas, nada como as palavras do Mestre Iyengar, quando fala dos "problemas" e dos benefícios que o Yoga traz:


"(...) Yoga ajuda a manter a força defensiva em um ótimo nível, e isso é o que nós conhecemos como saúde. 
Muito tem sido dito por certas pessoas sobre os perigos do Yoga e riscos de ferimento. Mas se você anda na rua sem cuidado, você pode ter um acidente. Então você aconselha as pessoas a não andarem? Pessoas morrem quando estão na cama. Então é perigoso dormir em uma cama? (...)

(...) Se uma pessoa que não consegue ficar em pé tenta andar ela quebrará as pernas, e assim é no Yoga (...)

(...) Se você tentar me imitar, naturalmente você vai sofrer, porque eu tenho feito isso por meio século. Você tem que esperar para atingir esse nível. O Yoga não pode se apressado."

(Trecho de "The Tree of Yoga". Tradução de Ana Cabezas.)

(Ilustra esse artigo uma foto de um final de tarde, num certo caos na parte velha de Delhi. Com o início do horário de verão - Summertime, when the living is ease... - e todo um foco no pôr do sol, acabei me lembrando dela...)

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