Sarasvati, Lakshmi e Durga, na campanha "Abused Goddesses", contra a violência doméstica (na Índia e em todo o mundo) |
Não, também não quero ser chata. Chato é ver pessoas achando o máximo da consciência "elogiar" as mulheres falando apenas das mulheres em suas vidas e lembrando apenas desses "papéis" desempenhados por elas. Como se para as mulheres fosse natural e simples abrir mão dos talentos, dos desejos, da vida, enfim, para existirem só em função dos outros.
Ter deixado as mulheres de lado aleijou o ser humano, fez dele algo mais fraco e mais manipulável. (Não, darling, não sou eu que estou dizendo. Reich, Engels, entre outros, estão desse lado.) E, de um tempo para cá, quando vejo uma pessoa (homem ou mulher) dita "machista", tenho uma certa pena, e fico achando que é tudo o que ele(a) pode oferecer à mãe, que ele(a) pode ensinar à filha, ou, em última instância, tudo o que ele(a) pode dar a si mesmo(a).
Há não muito tempo ouvi uma pessoa querida dizendo que esse é o tempo que vivemos dentro da dualidade, que há períodos em que um domina e outros períodos em que quem domina é o outro. Que talvez tenha havido um tempo em que os homens não eram nada além de objetos sexuais das mulheres. Lembro disso e coisas como essa me fazem sempre pensar que sou filha de um homem e que, se vivesse nessa época aí, não iria querer isso para o meu pai.
Já vejo pessoas argumentando algo como "tá... mas qual é o homem que pensa assim?" Talvez poucos, mas certamente os inteligentes.
Uma declaração de amor muito bonita que meu amigo Maurício Perrella postou na página da sua querida. |
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