Nataraja na escola CET, Santo André |
Ontem, por causa dos impedimentos de locomoção criados pela corrida de São Silvestre, ouvi o questionamento se teria como sair de onde estávamos, no centro da cidade. E eu brinquei que seria muito pior se não fosse possível sair de 2014.
Brincadeiras à parte, procede um pouco. Tem a ver com uma sensação conhecida por todos de estar preso em algo de que não é possível sair. Aí o final de um ano e o começo de um novo traz muito forte no sentimento coletivo - independente de grupos menores ou crenças -, um desejo de encerrar e recomeçar. (E que tem a ver com o ritmo tríplice representado na ideia de Brahma (criação), Vishnu (manutenção) e Shiva (destruição para a renovação).
Essa sensação de aprisionamento parece ter a ver ainda com a falta de presente, e muitas vezes o "algo" que parece aprisionar parece não ter sido vivido por inteiro.
Essa sensação de aprisionamento parece ter a ver ainda com a falta de presente, e muitas vezes o "algo" que parece aprisionar parece não ter sido vivido por inteiro.
"Feitiço do Tempo" |
Há dois filmes de que gosto demais, e que têm muito a ver com isso. Um deles é "Groundhog Day" ("Feitiço do Tempo"), em que um repórter (Bill Murray) acorda sempre no mesmo dia, e não consegue sair dele enquanto não faz o que precisa fazer naquele dia.
"O Anjo Exterminador" |
Bem, é claro que desarmar as armadilhas em que os outros estão presos é fácil. Ficamos inteligentes e até meio heróicos.
Mas................................. Tudo indica que estamos aqui para desarmar as nossas.
Feliz 2015 !!!
Feliz 2015 !!!
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