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Compartilhei essa ideia, tão importante, há um ano. E, como uma amiga compartilhou como "recordação" hoje, quis escrever algo sobre.
Também porque entendo que esta é a pedra de toque da prática do Yoga: podermos nos tornar quem realmente somos.
Mas, como assim?
Mas, como assim?
Brinco às vezes, com meus alunos, que o Yoga não tem a ver com "condicionamento físico", mas com descondicionamento. E digo isso porque importa muito, desde a prática mais básica de Ásana, a união da mente ao corpo para o desenvolvimento da consciência. O autoestudo, a descoberta de quem estamos, e de quem somos.
O que tenho que fazer em minha prática é... eu mesma! Vou lidar com meus problemas, minhas sombras, desde o meu corpo, que é o mais grosseiro, até a minha mente. E desde as camadas mais densas da mente até a consciência, mais sutil. (Lembrando o Iyengar, pela milésima vez: "O corpo alinha a mente, a mente alinha a consciência.")
E, em "A Árvore do Yoga": "(...) meu corpo é meu arco, minha inteligência é minha flecha, e meu alvo é minha alma."
E, em "A Árvore do Yoga": "(...) meu corpo é meu arco, minha inteligência é minha flecha, e meu alvo é minha alma."
Em "Uma Visão Ayurvédica da Mente - A Cura da Consciência" (Ed. Pensamento, 2014), o Dr. David Frawley define a alma como "nossa individualidade divina":
"Trata-se de nossa parcela individual do Eu Divino por meio de que temos a ideia de 'eu sou'. A alma individual é a ideia superior de si mesmo por trás de nossa existência individual, nossa verdadeira individualidade."
"Chegar ao nível da alma é a chave para todas as formas de cura. (...) Não é tanto que precisemos curar nossa alma; é sobretudo o termos de nos tornar conscientes de nossa alma. (...) A percepção da alma libera todos os poderes de cura inerentes a nós."
Acho importante que não há no Yoga atalhos, fórmulas mágicas. Não é proposta uma alma maravilhosa e isolada. Até porque... estamos num corpo, não estamos? E numa mente também. Então... temos que lidar com isso.
Se quisermos achar que o corpo e a mente mais externa (com os órgãos sensores e motores), não têm nada a ver conosco, eles vão nos passar rasteiras. Temos que trabalhar para ter uma consciência cada vez maior deles e usá-los da melhor forma.
Se quisermos achar que o corpo e a mente mais externa (com os órgãos sensores e motores), não têm nada a ver conosco, eles vão nos passar rasteiras. Temos que trabalhar para ter uma consciência cada vez maior deles e usá-los da melhor forma.
Sri Shibendu Lahiri, na pág Kriya Yoga Lahiri Spain |
Termino com, uma mensagem de Sri Shibendu Lahiri na página Kriya Yoga Lahiri Spain, que o meu professor Osnir Cugenotta compartilhou com o comentário "Svadhyaya!" (que pode ser traduzido como autoestudo):
"No tengo Mensaje. Mi Mensaje eres tú. Obsérvate. Sé una luz para ti mismo."
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