(Desconheço a autoria) |
(Lewis Carrol?)
Segue uma história que já ouvi de formas diferentes, mas que acho interessante para pensar.
Pensar no que estamos fazendo e vivendo, pensamentos que sempre surgem nestes momentos de passagem, como fim e início de ano.
Alguns traduzem Maya simplesmente por ilusão. Mas... é a ilusão em que se vive...
E Narada (lê-se Nárada), que era um discípulo de Krishna, teria manifestado interesse em conhecer Maya.
Krishna leva-o então a um passeio e, após andarem muito, Narada começa a desconfiar que Krishna não iria satisfazer sua curiosidade.
E Krishna diz a ele:
- Narada, tenho sede. Traga-me um copo d'água.
Friedensreich Hundertwasser - Labyrinth |
Narada vai, em busca do copo d'água, e entra no povoado mais próximo.
Lá, chama na primeira casa, onde é atendido por uma bela moça.
Narada apaixona-se à primeira vista. O amor é recíproco e decidem casar-se.
Casam-se em uma bela festa e ficam morando no povoado. E têm dois belos filhos.
A vida vai seguindo tranquila, até o dia em que acontece um tsunami e Narada se vê tentando salvar a família no meio da água. Tem o filho mais novo no colo, mas a água leva o mais velho e a esposa. Narada tenta, desesperado, segurá-los e acaba largando e perdendo também o filho que estava no colo. E se vê completamente perdido.
Krishna, então, estala os dedos e pergunta:
- Narada, cadê minha água?
Sri Yantra (silkpaintings.wordpress.com) |
Quando ouvimos falar em Maya, pensamos logo em ilusão.
E aí......... é tão fácil vencer a ilusão, não é mesmo?
Mas, e se for uma força assim como a da gravidade?
Desejo a todos um 2017 com ampliação da Consciência. (Que é o ponto.)