Imagem by Eloi Chiquetto |
Ao terminar de fazer essa imagem, ele me disse que me deixou bem no centro do quadro para mover o zoom da objetiva, porque quanto mais no centro estamos menos sentimos todos os movimentos que acontecem.
Imagem by Eloi Chiquetto |
Foi no fim de semana passado, mas me lembrei disso hoje, com a mudança da estação, pensando também em todas as outras mudanças que acontecem o tempo todo.
Imagem by Ana Cabezas |
E como em quase tudo, pensei no Yoga, que nos aproxima a cada vez mais de nosso centro, de nossa verdadeira natureza, aquela que observa a tudo sem identificar-se, e que está além daquilo que estamos, estivemos ou estaremos.
Já na definição, no início de "Os Yogasutras de Patañjali", obra preciosa que sistematiza o Yoga:
"1 - Eis aqui os postulados mais elevados do Yoga.
2 - O Yoga é o recolhimento (nirodha) dos meios de expressão (vrttis) da mente (citta).
3 - Então "aquele que vê" (drasthr, o percebedor) se manifesta em sua natureza mais autêntica."
(Os Yogasutras de Patañjali, O Capítulo do Samadhi, tradução de Carlos Eduardo Gonzales Barbosa.)
Muitas vezes as pessoas identificam o Yoga com relaxamento, com tranquilidade. Mas gosto do comentário do Prof. Osnir Cugenotta, que o Yoga nos fortalece, e que só o forte é tranquilo, porque sabe que, seja lá o que surja, vai enfrentar.
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