quinta-feira, 10 de março de 2011

SAINDO DA TUMBA!


Quando eu literalmente saí da tumba, não tinha ninguém conhecido por perto. Já era final da tarde, e a arquitetura islâmica é tão simétrica que eu já não sabia de que lado tinha vindo ou por onde tinha entrado.
Por um momento me senti mais perdida do que nunca, num lugar tão distante, tão amplo, sem telefone e já com pouca gente...
Perguntei à primeira pessoa para onde era a saída, e senti um alívio.
Logo em seguida percebi que se houvesse mais de uma saída eu continuaria perdida, então repeti a pergunta a outros e também se era a única.
Felizmente era, e depois de uma longa caminhada cheguei ao ônibus.
Felizmente também não tiveram que esperar por mim. O tempo psicológico foi bem maior do que o cronológico.
E daí em diante comecei a me policiar mais para não me perder do grupo nos passeios.

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