Mostrando postagens com marcador primavera. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador primavera. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de setembro de 2013

MAIS UMA PRIMAVERA CHEGANDO!

Imagem by Eloi Chiquetto
Ao terminar de fazer essa imagem, ele me disse que me deixou bem no centro do quadro para mover o zoom da objetiva, porque quanto mais no centro estamos menos sentimos todos os movimentos que acontecem.

Imagem by Eloi Chiquetto
Foi no fim de semana passado, mas me lembrei disso hoje, com a mudança da estação, pensando também em todas as outras mudanças que acontecem o tempo todo. 

Imagem by Ana Cabezas
E como em quase tudo, pensei no Yoga, que nos aproxima a cada vez mais de nosso centro, de nossa verdadeira natureza, aquela que observa a tudo sem identificar-se, e que está além daquilo que estamos, estivemos ou estaremos. 

Já na definição, no início de "Os Yogasutras de Patañjali", obra preciosa que sistematiza o Yoga:

"1 - Eis aqui os postulados mais elevados do Yoga.

 2 - O Yoga é o recolhimento (nirodha) dos meios de expressão (vrttis) da mente (citta).

 3 - Então "aquele que vê" (drasthr, o percebedor) se manifesta em sua natureza mais autêntica."

(Os Yogasutras de Patañjali, O Capítulo do Samadhi, tradução de Carlos Eduardo Gonzales Barbosa.)

Muitas vezes as pessoas identificam o Yoga com relaxamento, com tranquilidade. Mas gosto do comentário do Prof. Osnir Cugenotta, que o Yoga nos fortalece, e que só o forte é tranquilo, porque sabe que, seja lá o que surja, vai enfrentar.



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

DIA DO YOGA - INAUGURAÇÃO DA PRIMAVERA

Ontem, 22/09, foi o Dia do Yoga.
Este dia foi proposto há alguns anos aqui no Brasil como alternativa, em face de que a proposta anterior vinculava a comemoração a objetivos pessoais e comerciais. (Temos também um Dia Internacional do Yoga, em 21/06).
De qualquer maneira, 22/09 é uma data bem legal, porque marca o início da primavera, estação que entrou ontem por volta das 18:00hs.
Aliás, nós que vivemos nas grandes cidades não costumamos dar tanta importância às estações, e as estações também andam meio malucas. Mas mesmo assim estas mudanças interferem em nós.
Os antigos e sábios yogis costumavam recomendar determinadas estações para iniciar algumas práticas de Yoga, e muitas outras tradições também levam isso em conta.
Além de toda a gama de variações que cada estação traz, sua passagem nos lembra da constante mudança em que estamos submersos. Nada permanece. Aquilo de que gostamos passa, e aquilo de que não gostamos também... Tudo tem seu momento de criação, permanência, e tem que ser destruído para ser renovado.
Isso nos lembra, é claro, destes princípios na cultura hindu, representados por Brahma (ligado ao princípio da criação), Vishnu (ligado ao princípio da sustentação) e Shiva (ligado ao princípio da destruição para renovação). Mas isso tudo já é assunto para outra conversa...
Por ora, fica o convite para contemplar e sintonizar. Deixar a vida fluir.
NAMASTÊ!

(Ilustra esse artigo a flor da minha cactácea Rhipsalis, chamada por nós de "Hippie". Na semana passada pode-se dizer que ela amanheceu com três botões nos cabelos, pois essa cactácea se assemelha a uma longa cabeleira. Essas flores aparecem raramente, e depois que se abrem não duram mais do que um dia.)