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sábado, 6 de junho de 2015

POIS É, POESIA.

Riyaz Uddin, Pintor de miniaturas de Jaipur-Índia




Já escrevi aqui sobre o que me  levou a querer ensinar Yoga. 

 E hoje vi esse verso, tão a ver:


“O homem só ensina  bem o que para ele tem  poesia.” 

   (Rabindranath Tagore) 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

HISTÓRIAS PARA YOGA (TAMBÉM PARA ADULTOS OU ASPIRANTES)


Quero apresentar meu novo blog HISTÓRIAS PARA YOGA (TAMBÉM PARA ADULTOS OU ASPIRANTES)


A imagem que ilustra o blog foi realizada na instalação "A Origem da Obra de Arte", de Marilá Dardot, no Instituto Inhotim.

Banca em Rishikesh.


Quando pensamos em 'contação' de histórias, muitas vezes as crianças vêm à mente em primeiro lugar, por serem uma espécie de momento por excelência da formação e da educação. E as histórias servem a esses propósitos de maneira maravilhosa. (Conhecemos, entre nós, o trabalho tão legal de "Yoga com Histórias", desenvolvido com crianças há tantos anos pelos professores João Soares e Rosa Muniz.)


Sempre ouvi que as histórias, os mitos, tinham na Índia um papel ainda bem vivo, como educação e orientação, não só para as crianças, mas também para os crescidos. E pareceu-me, nas duas vezes em que estive por lá, que realmente isso faz diferença, e é bastante visível na vida das pessoas bem simples.
E lembro aqui do Prof. Carlos Eduardo Gonzales Barbosa dizendo algo como 'o mito é a parte da história que merece ser lembrada'.


Mahabharata para crianças ("Tell Me About MAHABHARATA") e Ramayana em quadrinhos.








Bem, não sou uma catedrática. Apenas alguém que encontrou no Yoga o caminho mais efetivo para...... Bem, para............ É difícil dizer. Acho que para o que mais importa. 

E por isso o Yoga é para mim "A" prática, e também escolhi ensiná-lo. E compartilhar, sempre que possível, além das impressões e coisas que surgem neste caminho, histórias. Sem preciosismos. Simplesmente compartilhando as histórias que leio, e que ouço daqueles que sabem mais do que eu.





Ah, por que "também para adultos ou aspirantes"? 

Lembro que sempre quis ser adulta, e que não depender de ninguém e poder viver de acordo com o que penso foi, na verdade, o grande sonho de minha infância e adolescência. 
E, apesar de todas as mazelas do mundo adulto, eu continuo apreciando demais isso a que almejava. 
Também não quis filhos e, ao menos por enquanto, não me dedico a ensinar crianças. 

E "aspirantes"? 
Claro que a mente é infantil, e não conseguimos ser tão adultos quanto gostaríamos. 
Então... vamos aprendendo. Com a prática e com as histórias. 

domingo, 1 de setembro de 2013

GRATA POR COMPARTILHAR O YOGA!

Foto by Eloi Chiquetto

Por alguns motivos que não importa delinear, pude começar a ter aulas de Yoga tarde em minha vida, embora já tivesse tido curiosidade, um primeiro contato e leituras. 

E quando me decidi pelo curso de formação de professores, me peguei pensando que nunca antes tinha tido o desejo de dar aulas. Entre outras coisas, cresci em uma casa com duas professoras do curso primário (mãe e tia), em uma época - a ditadura militar - que viu uma desvalorização brutal da profissão. 

A primeira coisa que tive vontade de ensinar, em minha vida, foi o Yoga. Mas por que a mudança?

Acho que porque, do pouco que sei, é o que percebo que tem mais valor e mais verdade. Assim, não temo ensinar coisas que perderão o interesse, a aplicabilidade, o valor ético, ou qualquer outra coisa assim. 

Também porque o Yoga é algo que pode beneficiar a todos, independente das condições em que cada um esteja. O que as pessoas comumente vaiam ou aplaudem pelo mundo, não tem importância na prática do Yoga. Ao contrário disso, importa o comprometimento sério do praticante consigo mesmo, em enfrentar as suas questões, sejam elas do tamanho de um grão de ervilha ou de um trem de metrô.



Voltei a pensar nisso tudo hoje porque fiquei feliz com um e-mail de reconhecimento pelo trabalho realizado, com outras professoras, nas aulas de Yoga, em um condomínio em que ensino há três anos. 

Pensei em uma coisa a respeito de ensinar Yoga, como se dar aulas tivesse dois lados: um deles é o desejo de compartilhar com os alunos, o desejo de mostrar o quanto o Yoga é interessante; o outro, é manter a verdade do que é compartilhado, mesmo que muitas vezes a prática cause dificuldades e nos mostre os nossos pontos fracos, coisas que nem sempre queremos encarar.

Então, fico feliz por ter, aqui e acolá, alguns alunos que se proponham a ir um pouco além da zona de conforto e a enfrentar as práticas, sem o pensamento mágico de que o bem-estar e o crescimento caem do céu.

Digo às vezes que sei muito bem o quanto custa cada coisa que peço em aula. Já disse que não comecei cedo, e sei bem demais o que são dificuldades. Ainda hoje, a cada dia. À parte isso, sei que cada esforço vale muito, independente dos resultados mais óbvios que o ego espera.

Sou feliz por estar nesse caminho, por ter acesso a técnicas e instrumentos preciosos para trabalhar o que sou, e também por poder compartilhá-los.



(O título deste artigo é a forma bonita como um amigo querido, o Maurício Perrella, encerrava suas aulas.)