domingo, 17 de fevereiro de 2013

VOLTA ÀS AULAS NO BRASIL - YAMAS

"30. Yama é a não-agressão (ahimsa), a autenticidade (satya), o não roubar (asteya), a prática de uma vida espiritualmente regrada (brahamacarya) e o não cobiçar (aparigraha)."
"31. Essas normas não estão restritas a casta, lugar, tempo e circunstâncias, e são chamadas de 'o grande voto', que serve para o mundo todo."
("Os Yogasutras de Patañjali", texto clássico fundamental do sistema filosófico do Yoga, Parte II, Sadhana Pada, O Capítulo da Prática. Tradução de Carlos Eduardo Gonzalves Barbosa) 

Na primeira aula de filosofia do ano, no CET, com alunos novos, mais uma vez o assunto Yamas. Esse assunto é, sem dúvida, mais complexo do que aparenta... 

Leio e ouço sobre Yamas há algum tempo. E, há algum tempo, algumas coisas me incomodam, porque me parecem confusões, e algumas vezes soam até mesmo como policiamentos ou autopromoção. Coisa comum quando vemos, também, a ética em discussão.

Os Yamas são a base do Yoga. São o primeiro Sutra. Temos tudo a aprender e, sobretudo, a realizar. Não basta conhecer. São matéria de prática. E, acredito, matéria de foro pessoal. Não de marketing pessoal, como quase tudo parece ser, hoje.

Uma vez, falando sobre isso, uma pessoa me lembrou de uma frase de Ralph Waldo Emerson, que adoro:

"What you do speaks so loudly that I cannot hear what you say."
(O que você é fala tão alto que não consigo ouvir o que você diz.)

Banho no Rio Ganges, em Rishikesh (de alma lavada...)
Jaya Sri Gange Namaha!

(Essas fotos são da minha colega de formação em Yoga, Patrícia Médici. Eu só tratei um pouquinho. Nesse dia, eu entrei no rio, fiz meus mergulhos e, quando saí, percebi que não tinha pedido fotos a ninguém. E ninguém tinha feito... Aí a Patrícia falou que faria umas fotos pra mim. Voltei a entrar. Valeu, Pat!)

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