domingo, 10 de abril de 2011

RISHIKESH VII


Adoro as imagens acima. Quitutes nas ruas.

No alto, homem frita samosas.
Muitas pessoas me dizem que não acreditam que eu não quis comer, que teriam experimentado com certeza.
Bem, eu já tinha tido problemas na Índia. Cheguei a Rishikesh passando muito mal, e tive que ficar um dia inteiro sem comer pra chegar lá. Quando melhorei, quis fazer aulas e práticas, e não queria mais arriscar. (Aliás, já não tinha arriscado muito antes pelo mesmo motivo, mas mesmo assim aconteceu.)

Sem julgamentos. Os indianos certamente têm o sistema imunológico mais apropriado a todas essas coisas, e à água deles, inclusive.
Dois amigos de viagem comeram as samosas, gostaram, e não aconteceu absolutamente nada.
Uma delas foi entregue ao rapaz em um jornal, coisa que é praxe nas ruas. A moça estranhou, então o vendedor colocou a dela em um papel de propaganda, que era branco em um dos lados.

Este caldo de cana era servido com limão e sal. (Outros vendedores acrescentam limão com gengibre, ou outras coisas.)
Aquele recipiente grande de alumínio tem a água que o garoto usa para lavar os copos de vidro em que vai servir o caldo. E ele tem toda um performance lavando o copo (com as mãos nuas, evidentemente).
Bem, quem provou gostou e também não teve problemas.

Desta vez declinei.
Mas, fica a frase que repeti várias vezes por lá: "O que não mata diverte!"

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